O suicídio ainda é um tabu no mundo, porém segundo Rangé (2001) todo paciente com depressão
deve ser questionado sobre as idéias suicídas entre os principais sintomas são:
mudanças bruscas de humor, conversas sobre ao assunto com as pessoas próximas e
comportamento de despedida.
Uma
explicação psicodinâmica para o suicídio segundo Holmes (1997) é que as pessoas
o cometem para escapar de conflitos e estresse, ao considerar os efeitos do
estresse, no organismo constatamos que ele causa a depressão que pode resultar
no suicídio, os suicidas geralmente apresentam baixos índices de serotonina e
norepinefrina.
O
Suicídio é uma palavra de origem latina, cujo
significado está, ainda hoje, relacionado à auto-eliminação, à autodestruição,
ao auto-assasinato e ao auto-homicídio, e os novos modelos de gestão adotados
pelas empresas associados às reestruturações e downsizing (redução de pessoas) freqüentes,
aumentaram a insegurança e consequentemente o nível de autoexigência ante o
medo de perder o emprego. (VENCO; BARRETO, 2010).
De
acordo com Davidoff (2001) a falta de
objetivos, a ansiedade, o isolamento social e a solidão são indícios que o
individuo vai se suicidar, geralmente é cometido ou realizado quando um
indivíduo vê um futuro com desesperança, o depressivo quando não procura tratamento vê o suicídio
como uma forma de resolver os problemas e acabar com a tristeza.
A Organização Mundial de Saúde (2009)
identifica o suicídio como uma das três principais causas de morte entre
adolescentes e jovens adultos, e o problema se torna ainda maior considerando o
número de jovens que possuem ideais suicídas e os casos em que as tentativas
não evoluíram para óbito.
O
Suicídio segundo Kaplan e Sadock (1997) é a morte provocada conscientemente,
após intenso sofrimento e conflitos ambivalentes entre a sobrevivência e o
estresse insuportável, é como se fosse à solução mais apropriada para se livrar
dos problemas.
As transformações que o pensamento
acerca do fenômeno suicídio e do suicida vem sofrendo estão relacionadas às
diferentes formas que as relações humanas vêm adquirindo, as quais podem ser
expressas sociais, política, religiosa, antropológica e filosoficamente.
(SAMPAIO; BOEMER, 2000)