Para Davidoff (2001) a exaustão emocional é a
persistência do fator estressor original e o surgimento de novos fatores de
estresse, depois de o sistema nervoso simpático ter esgotado o seu suprimento
de energia, o sistema parassimpático assume o comando, as atividades físicas
diminui, podendo parar por completo, durante a exaustão o organismo desenvolve
problemas psicológicos e físicos, podendo até levar o cliente à morte.
Finalmente, a falta de realização pessoal é a tendência para avaliar o
próprio trabalho de forma negativa: os afetados recriminam-se por não
alcançarem os objetivos propostos, com vivências de insuficiência pessoal,
falta de motivação e baixa auto-estima profissional. (KAPLAN;
SADOCK, 1997)
O burnout, é uma expressão inglesa
para designar aquilo que deixou de funcionar por exaustão de energia, constitui
atualmente um dos grandes problemas psicossociais, despertando interesse e
preocupação por parte da comunidade científica e das empresas, devido à
severidade das suas consequências, quer ao nível individual, quer ao nível
organizacional. (BORGES,
2002).
Burnout é um tipo de estresse
ocupacional que acomete profissionais envolvidos segundo Carlotto (2002) com qualquer tipo de
cuidado em uma relação de atenção direta, contínua e altamente emocional, é o
que ocorre principalmente na profissão de enfermagem devido às inúmeras horas
de contato direto com humanos.
A influência da liderança na depressão
Todas
as empresas têm hierarquias no qual cada grupo de funcionários tem um líder
responsável, liderança é o uso da influência para motivar os funcionários a
atingirem as metas da empresa, no caso o hospital. Uma das principais causas da
depressão nos hospitais está ligada a desmotivação de trabalhar devidos
determinados fatores internos e externos, em certos casos o líder pode ajudar
esse funcionário agindo sobre o problema.
O
desenvolvimento científico, tecnológico e social tem alterado substancialmente
o modo de viver do homem moderno, criando novas necessidades a serem atendidas.
Entre outras, o homem necessita de reconhecimento e prestígio social e é
através do exercício profissional e nas relações de trabalho onde ele dispõe de
maiores oportunidades para atender a essas necessidades. A sociedade vive uma
época de transição. As modificações que ocorrem nos tempos modernos, são
precedidas por tumultuosas variações nos costumes do indivíduo e no
estabelecimento de suas prioridades pessoais e organizacionais. Mas nunca as
mudanças foram tão rápidas, tão radicais e desconcertantes como agora, podendo
acarretar problemas físicos e psicológicos. (HADDAD, 2000)
De
acordo com Daft (1999) o estudo da motivação do empregado começa realmente com
o trabalho de Frederick Taylor que fazia uma analise sistemática do trabalho de
um empregado com o propósito de aumentar a sua eficiência. A motivação
refere-se às forças externas e internas de uma pessoa que provocam entusiasmo e
persistência na execução de um trabalho, porém para que haja essa motivação as
pessoas devem ter as suas necessidades supridas, essas necessidades podem ser
classificadas conforme a teoria da hierarquia das necessidades de Abraham
Maslow que identificou cinco tipos gerais:
·
Necessidades
fisiológicas: necessidades físicas básicas dos seres humanos (comida, água,
descanso, sexo etc) e salario básico para sua sobrevivencia;
·
Necessidades
de segurança: ambiente profissional seguro;
·
Necessidades
de participação: ser aceito e compreendido no meio dos colegas;
·
Necessidades
de estima: auto imagem positiva ou negativa;
·
Necessidades
de auto realização: promoções, aumento das competências