domingo, 28 de junho de 2020

Manejo clínico para SRAG: síndrome respiratória aguda grave (Covid 19)

  • Oxigenoterapia suplementar em pacientes com SRAG, e dificuldade respiratória, hipoxemia e choque
  • Balanço eletrolítico se estiver internado
  • Pressão arterial invasiva cuja pressão arterial média deve estar entre 60 a 65 mmhg
  • monitorar edema pulmonar se existir, medindo a água pulmonar extravascular (APEV), usar a pressão de oclusão da artéria pulmonar como alternativa.
  • Utilizar a ecografia pulmonar ressaltando o risco aumentado.
  • Presença de linha B (síndrome do alvéolo intersticial é indicativa de pulmonar intersticial).
  • Tratamento conservador de fluídos em pacientes com SRAG quando não houver evidências de choque
  • Antimicrobianos empíricos para tratar patógenos prováveis que causam a SRAG
  • Não administrar corticosteroides sistêmicos para tratamento de pneumonia viral ou SRAG, fora dos ensaios clínicos, a menos que sejam indicados por outros motivos
  • monitore sinais de complicações
  • tratamento da IR hipoxêmica e síndrome do desconforto  respiratório agudo
  • reconhecer desconforto respiratório grave mesmo com oxigenoterapia em alto fluxo
  • Instituir a ventilação mecânica precoce em pacientes com insuficiência respiratória hipoxêmica persistente apesar da oxigenoterapia
  • Considerar ventilação não invasiva se desconforto respiratório leve, imunossupressão presente ou problemas cardiovasculares
  • Proceder com intubação endotraqueal caso não haja resposta da VNI, o procedimento é realizado pelo médico, a equipe de enfermagem auxilia e pega os materiais necessários, sempre utilizando a precaução para aerossóis
  • Implementar V.M usando volumes correntes mais baixos (4.8 ml/kg de peso corporal previsto e pressões inspiratórias mais baixas pressão de platô (menor que 30 cm h2o)
  • Em pacientes com SDRA utilizar a posição prona(bruços) para melhorar a oxigenação mas garantir a segurança desse paciente
  • Hipoperfusão tecidual: gerenciamento de fluídos em pacientes com SDRA
  • Evitar que o paciente se desconecte do respirador que resulta em perda de peep e atelectasia, use cateter em linha para sucção das vias aéreas e prenda o tudo endotraqueal quando for necessário desconectar (por exemplo quando transferir para um ventilador de transporte).
OBS: O profissional de enfermagem deve se recusar a fazer qualquer procedimento sem segurança ou competência para se fazer. A equipe de isolamento (COVID)  deve estar afastada de outros profissionais, colocar as roupas dadas pela instituição e ao sair do trabalho retirar as mesmas, o isolamento deve ser feito de portas fechadas e janelas abertas. Na presença de sintomas o profissional dever´pa ser afastado por 14 dias.

DENGUE