domingo, 8 de setembro de 2019

A BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO


A bioquímica da depressão
Pela medicina, a depressão é entendida mais como um mau funcionamento cerebral do que má vontade psíquica,  uma cegueira mental para as coisas boas que a vida pode oferecer ou uma falta de ter o que fazer, segundo Davidoff (2001) o indivíduo que está deprimido sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida e tem consciência de que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental não são tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de não desejar estar dessa forma, ela continua muito deprimida.
As causas da depressão ainda são desconhecidas, a teoria neuroquímica é a mais aceita e sugere que uma disfunção no sistema nervoso central é a responsável pela doença. a diminuição dos neurotransmissores, serotonina e noradrenalina no sistema nervoso central são os responsáveis tanto pelo aparecimento dos sintomas emocionais quanto físicos da depressão. ( KAPCZINSKI; QUEVEDO e IZQUIERDO, 2004).
Os sistemas monoaminérgicos se originam em pequenos núcleos no tronco cerebral e mesencéfalo e projetam-se difusamente pelo córtex e sistema límbico. Esses sistemas são compostos por neurônios que contêm norepinefrina (NE), serotonina (5-HT) e dopamina (DA). Junto com a acetilcolina (ACHA), eles exercem efeitos de modulação e integração sobre outras atividades corticais e subcorticais e estão envolvidos na regulação da atividade psicomotora, apetite, sono e provavelmente, do humor. (LAFER; FILHO, 1999).
Kaplan e Sadock (1997) referem que a base causal para os transtornos de humor são desconhecidas, porém os fatores biológicos e genéticos podem afetar a resposta de uma pessoa aos fatores psicossociais, há um grande número de estudos que relatam várias anormalidades nas aminas biogênicas, como ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA), ácido homovalínico (HVA), e 3-metoxi-4-hifroxifenilglico l (MHPG), no sangue, urina e líquor de pacientes com transtornos do humor estão associados com desregulagens heterogêneas das  aminas biogênicas.
A depressão é uma alteração de humor relacionada aos neurotransmissores de serotonina, noradrenalina, norepinefrina e dopamina, que são hormônios controlados pelo neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico) que se localiza no córtex cerebral que encontra-se no sistema límbico, responsável pelas emoções dos indivíduos. (SILVERTHORN, 2003).
A principal teoria bioquímica da depressão é a hipótese da monoamina proposta por Schildkrauld, em 1965, que estabeleceu a depressão como uma doença causada por um déficit funcional nos transmissores da monoamina em certos lugares no cérebro para que essa alteração ocorra é necessário um fator estressor. (RANG; DALE e RITTER, 2001).







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